Sunday, June 14, 2009

Perigo no farol

Eu e ela fomos passar o final de semana em Navegantes. Malas prontas, enfiadas em cada canto possível no Fusca 66, fui buscá-la na casa dos pais, em um sítio da cidade vizinha de Gaspar, ao qual ela tanto se orgulha, no bairro Belchior Baixo.
Apesar do movimento na estrada, mas a viagem foi bem tranquila. Apesar do desempenho Turbo do Fusca (hehe), eu só via os carros passarem por nós. Me pareceu que estava mais atrapalhando o trânsito que indo para a praia. Só acelerei mesmo, depois que um Brasília passou por mim, achei que isso era um abuso.
Chegando na praia, descarregamos e começamos nosso final de semana com a desejada paz. Lembrei de tantas vezes que pedia para meu pai para ver o farol e sugeri passear por lá. Mar calmo, céu azul, brisa gostosa, crianças brincando, um cenário perfeito. Havia um trecho de terra que contornava uma pequena lagoa, com uma estrada estreita. Achei interessante dar a volta e apreciar a foz do rio Itajaí-Açú tão próximo. Bom, a estrada parecia larga o suficiente no começo, depois começou a estreitar, estreitar, e eu a ficar preocupado. Não dava mais para dar ré. Ela sugeriu sair para me orientar, mas disse que não precisava porque estava seguro e seria tranquilo.

farol navegantes mapa

Resultado: chegamos a um trecho onde parecia ser possível o trecho de terra era tão largo quanto o fusca. Qualquer erro seria mergulhar no lago à direita ou no rio profundo à esquerda. Ela saiu com muito cuidado e ficou na frente me orientando. Quem visse de longe, parecia um daqueles homens que orienta a subida dos aviões. Eu estava tão apavorado que não sabia se me orientava por ela ou apreciava o perigo nos 2 lados. Cada trecho percorrido era uma vitória e o tempo simplesmente parou nesses momentos de tensão.
Felizmente deu tudo certo, cheguei ao outro lado sem maiores complicações e ainda hoje rimos muito desse episódio.

Friday, April 21, 2006

Rapidinho dizendo oi


Espertinha dizendo oi
Originally uploaded by clajen.
Nessa foto parece o primeiro encontro entre o Rapidinho (porque é assim que se movimenta na mão) e o Nik. Em um silencioso olhar, trocam apresentações.

Wednesday, March 15, 2006

O poder de ler

Não tem aquelas horas que você perde o chão, parece que tudo vai contra tudo? O que você sonhou, parece que está mais longe, o caminho mais confuso, porque os atalhos optados parecem que já foram percorridos e gastos a ponto de não se achar mais nada.
Essas últimas semanas foram assim, meio insonsas, tristes, onde o final do dia parecia uma eternidade. Aquele poder de mudar o mundo, parecia sempre em outras mãos. As notícias ao redor, levando a crer que as crises estão de sorrisos abertos para o futuro.
Eu sempre lembro nessas horas do famoso ditado chinês, que diz que atrás de toda crise tem uma oportunidade e realmente, o que é raro, não é fácil de encontrar. Ando procurando o espaço atrás ... aquele caminho que ainda falta para chegar onde quero.
Às vezes penso que é o ritmo do trabalho, já que estou me dividindo em 8, para dar conta de tanta coisa na empresa. O resultado é o perigo stress/depressão .... ixx ... coisa ruim.
É esquisito ter muitos planos na cabeça, mil caminhos, e na hora mais importante, colocar a mão na massa se sentir sem braços e pernas. Um observador que não toma a ação.
Frente a esse turbilhão de negatividades, comecei a ler um livro, aliás reler, e por incrível que pareça, ele me deu aquele empurrãozinho indispensável. Não é o livro, é a perspectiva de saber onde agir. Assim como o I Ching, tem situações fixas e depende da leitura que você fizer anexada ao seu dia a dia, ele apenas abriu a mente. Não importa o título, apesar de ser bem sugestivo "Fazer acontecer" de Júlio Ribeiro.
O livro, para mim, em muitas vezes foi uma bóia salva vidas, que me levou nas tempestades existenciais em algumas ilhas seguras.
Bom ... meu pequeno desabafo nessa noite gostosa de quarta feira.
Obrigado pela sua paciência de me ler.
Claus.

Tuesday, December 20, 2005

Ufa ... a alguns dias de 2006.

Nem parece que o Natal chegou. Essa data não marca mais só uma data festiva, é um marco de tempo. As atividades vão se encerrando, todo mundo ansia pelo momento de dizer ... ufa!!! ... agora posso descansar. Chega de encerramentos, de correr atrás de presentes, de se dividir para dar conta dos 10 dias parados, que de parado, não tem nada.
Então .... hora de refazer planos ou dar continuidade aos que deram certo. Hora de pensar em projetos novos, de sonhar com o Hexatroféu na copa de 2006 ou de olhar com cara de quem vai dar o troco aos governantes que traíram a confiança do povo.
Pois é ... a única coisa que não podemos, é deixar esse tempo vazio. Se cada minuto na vida é precioso, mais ainda é o poder de aproveitá-los com total fascinação.

Friday, September 24, 2004

Meu tempo de teatro


Uma fase fantástica de minha vida.
Tudo começou com minha nova secretária. Ela entrou e fazia parte do NuTe, Núcleo de Teatro Experimental do Teatro Carlos Gomes.
Aí o fato de estar na publicidade, e poder orientar com qualidade qualquer direção de um comercial de vídeo, e o próprio fato de enfrentar minha timidez, acabou sendo fundamentais para essa, que na época foi uma "aventura". Entrei em 1987 e no ano seguinte, estreava minha primeira peça, onde pude viajar e apresentar em vários lugares diferentes. Felizmente, todos que participaram da peça, eram pessoas fantásticas, e o resultado só podia ser positivo.
Participei de várias montagens, cheguei a orientar uma turma do curso de teatro do NuTe, e 5 anos mais tarde me desligava, com muita saudade, mas com outros horizontes, brilhando pelos a perseguir.

Monday, September 13, 2004

Quem sou eu?

A gente se descobre todo dia. Nasci em Blumenau/SC, e nunca saí.
Um pedaço pequeno coisas gostosas perdido num vale rechado de verde.
Posso dizer que minha vida começou quando entrei no teatro em 1987. Descobri mais coisas sobre mim do que na vida toda. Pessoas cujos olhos enxergavam longe, mais do que a visão normal vê.

O fato de estudar vidas, personagens, me acrescentou, e o próprio contato com o público me soltou amarras presas desde minha infância.
Minha paixão sempre foi a publicidade. É fascinante o universo de possibilidades criativas que ela oferece, ainda mais quando se tem a satisfação de ver um comportamento virar resultado em vendas, emprego, etc... Desde os 18 anos, hoje tenho 36, que abri a Vanguarda, que tenho dedicado muitas noites, finais de semana, e lógico, no mínimo o dia para tornar meu sonho um sustento, e o de pessoas que dividem esse mesmo objetivo e paixão.
A uns 7 anos resolvi me envolver com a comunidade do nosso bairro. Foi um outro ponto importante na minha vida. Infelizmente a falta de dedicação, fez com que não conseguisse acompanhar todas as responsabilidades que exigem o cargo. Mesmo assim, acredito ter conseguido várias coisas.
Já cantei em côro também e apresentei um programa de negócios numa Tv a cabo local.